Vendas de carros elétricos no Brasil em janeiro
2024 começou com as vendas de carros elétricos e híbridos em alta no Brasil. Nem mesmo a volta da cobrança do imposto de importação foi o suficiente para impedir mais um recorde dos eletrificados: é o segundo melhor mês de toda a série histórica e o melhor janeiro até o momento.
Segundo os dados da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), janeiro de 2024 manteve o forte ritmo de crescimento do ano anterior. Foram emplacados 12.026 veículos eletrificados (elétricos e híbridos) no país. Número que representa um avanço de 167% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Uma queda de 26% na comparação com as vendas sem precedentes de dezembro de 2023, mas ainda assim superando todas as previsões para o primeiro mês do ano – no total do ano passado foram 93.247 unidades emplacadas.
Dentro do segmento, os carros elétricos a bateria (BEV) se destacaram, assumindo a liderança entre os eletrificados pelo segundo mês seguido, com 4.358 emplacamentos, ou 36% do total – na comparação com janeiro de 2023 (755) o crescimento dos elétricos a bateria foi de impressionantes 477%.
Ainda fortes na preferência, os híbridos plug-in (PHEV) vêm logo depois com 3.910 unidades vendidas, um crescimento de 139% sobre janeiro de 2023 (1.637), com uma participação de 32,5% sobre as vendas totais de eletrificados no mês.
Somando os dois tipos BEV+PHEV, temos a representação de 68,5% das vendas totais do segmento de eletrificados no mês (12.026), consolidando uma tendência de mercado registrada ao longo de 2023.
Enquanto isso, os híbridos convencionais (não plug-in) totalizaram 3.758 emplacamentos em janeiro, sendo 1.593 HEV flex, 1.261 HEV a gasolina e 904 MHEV (Mild Hybrid Electric Vehicle), ou 31% do total de eletrificados.
Participação nas vendas de eletrificados:
BEV: 36%
PHEV: 32,5%
HEV + MHEV: 31%
Montadoras (vendas de eletrificados) – top 5
1 – BYD: 4.298
2 – GWM: 2.315
3 – Toyota: 1.593
4 – CAOA Chery: 752
5 – Volvo: 668
Tudo indica que o avanço das vendas de eletrificados deve manter um ritmo forte, mesmo com a volta do imposto. Entre os motivos temos a maior oferta de modelos, maior divulgação da mobilidade elétrica e aumento da infraestrutura de carregamento, sem contar os anúncios recentes de investimentos para eletrificação no setor automotivo.
Fonte: ABVE